Especialista explica, na Alesp, diferença entre golpes com Pix e cartões bancários
- IMPRENSA DEPUTADO ALTAIR MORAES

- 23 de ago. de 2023
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O deputado estadual Altair Moraes acompanhou na tarde desta terça-feira (22/8) as explicações do advogado Pedro Ivo Gricoli Iokoi sobre as principais características dos golpes efetuados por meio dos cartões de crédito e débito e do pix.
O especialista foi convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar os golpes com pix e clonagem de cartões, no estado de São Paulo, para poder explicar as características centrais desses golpes e a forma de diferenciar cada um deles.
Os principais tipos de golpes aplicados através das transferências de pix apontados por Iokoi estão: falha do pix, no qual o criminoso entra em contato com a pessoa e oferece uma nova chave, dizendo que a antiga não funciona; o golpe de empresas, pelo qual o fraudador se passa por uma corporação e pede a transferência bancária para o usuário; perfis falsos de whatsapp, quando o criminoso copia a foto de algum usuário do aplicativo para enganar amigos e familiares da vítima; o falso funcionário de banco, falso recibo de pix, falso leilão de veículos e falso delegado. O "golpe do Tinder", também foi citado pelo especialista, praticado frequentemente em redes de relacionamento, com perfis falsos, criados para extrair informações por meio de chantagem.
Ainda de acordo com o advogado, a maior diferença para o sistema de cartão é que o pix não possui intermediário bancário, por conta disso não há ninguém que garanta a segurança financeira da transação e o prejuízo acaba sendo todo da vítima. "No sistema de cartões, entretanto, existe o arranjo de pagamentos. O banco é o emissor por meio de um sistema de royalties e, no final da transferência, há um estabelecimento comercial. Quem acaba com prejuízos são esses dois estabelecimentos, não o consumidor, mas ainda assim os golpes de clonagem são comuns e devem ser impedidos", constatou.
“Mais uma reunião concluída com conhecimentos importantes. Acredito muito que vamos conseguir reunir um material rico em informações que contribuirão para combater os crimes dessa categoria. Precisamos fazer a parte que nos cabe para coibir a ação destes criminosos e essa comissão está trabalhando para isso”, analisou o deputado Altair Moraes.
A próxima reunião deve acontecer na segunda semana de setembro.
Texto: Miriam Silva e Vanessa Palazzi






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